Este blog é um trabalho acadêmico da disciplina de Práticas Mediáticas na Educação, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (FE-UnB), ministrada pelo Professor Pedro Ferreira de Andrade, no segundo semestre de 2012.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
domingo, 6 de janeiro de 2013
TABLET NA ESCOLA
Foto:
Marcello Casal Jr.
Em
reportagem veiculada na Carta Capital, em 10/07/2012, noticiava-se que o ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, anunciava o investimento na ordem de 150
milhões de reais para a compra de 600 mil aparelhos de Tablets, para uso de
professores de Ensino Médio da rede pública de todo o País. Os equipamentos
seriam distribuídos, primeiramente, para as escolas urbanas, com banda larga,
rede sem fio e laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional
(ProInfo).
Segundo a
referida matéria, o objetivo dessa estratégia anunciada pelo ministro seria uma
forma de resolver o problema da evasão escolar no Ensino Médio, uma tentativa
de atrair e dialogar com a juventude, incentivar e motivar r o aluno.
No
entanto, algumas providências ainda estão “pendentes”, por assim dizer, no que
se refere à utilização eficiente e eficaz dessa tecnologia. É importante estar
ciente de que disponibilizar a ferramenta não é suficiente para melhorar a
educação brasileira. A formação e preparo do docente para conduzir, mediar a
construção do conhecimento juntamente com seus aluno, o domínio do conteúdo, integração
da teoria e prática são alguns aspectos que precisam estar bem estabelecidos
para que concretizem melhorar no aprendizado ou em benefícios efetivos para os alunos.
O MEC já está
trabalhando nessa direção. A Secretaria de Educação Básica já iniciou contato
com as universidades federais propondo apoio à elaboração de conteúdos. Estão
sendo elaborados conteúdos modulares para serem colocados na plataforma de
educação a distância do MEC para início imediato.
Sobre a formação dos educadores, o MEC já treinou mais de 300 mil através do ProInfo, em curso
de 360 horas. No entanto, existe crítica sobre a duração dos treinamentos,
considerada como tempo demais, quando o foco deveria ser a metodologia a ser
utilizada nas TICs.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
O TABLET NA EDUCAÇÃO
Em 2011, algumas reportagens sobre o
uso de tablets nas escolas traziam dúvidas e preocupações de pais, professores
e alunos sobre a utilidade dos referidos equipamentos, a disponibilidade e
acessibilidade dos conteúdos necessários para o cumprimento dos currículos, a
integração do mundo dentro e fora da escola, assim como, o domínio por parte
dos professores. No entanto, percebemos que nos dias de hoje, essas dúvidas
ainda persistem.
Elencamos abaixo alguns aspectos positivos
e negativos sobre a chegada dos tablets nas escolas:
NEGATIVO
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POSITIVO
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Disponibilidade de Conteúdo
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A grande maioria das editoras ainda está apenas planejando lançar
livros didáticos para tablets, o que inviabilizaria uma substituição do
material didático impresso por conteúdo digital em larga escala.
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A adoção imediata pelas escolas incentivaria as editoras a acelerar
lançamentos de livros didáticos para tablets para não perder mercado para as
concorrentes que se anteciparem na digitalização de conteúdos.
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Preparo dos Professores para lidar
com as novas tecnologias
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Os professores ainda não estão, em sua maioria, preparados para
utilizar as tecnologias digitais, valendo-se ainda de recursos tradicionais
para dialogar com os alunos na expectativa que eles aprendam, o que é um
grande desafio em uma geração que cresceu em meio aos bits e bites. Nas mãos
dos professores, os tablets ainda não seriam utilizados em todo seu
potencial.
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Com a implementação antecipada dos tablets, as escolas serão obrigadas
a investir rapidamente na formação do corpo docente para que os professores
aprendam a aplicar as novas tecnologias em sala de aula, melhorem a qualidade
do ensino e consigam envolver e motivar os alunos, incrementando a curva de
aprendizado na medida em que conquistem seu interesse para um conteúdo mais interativo,
dinâmico e atraente.
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Custos e Reaproveitamento
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Todos os anos as editoras enviam livros impressos para que os
professores os avaliem e escolham com quais querem trabalhar no próximo
ano letivo. Os livros são sempre atualizados para novas edições e não podem
ser reutilizados, sendo destinados, apenas e eventualmente, para reciclagem.
Sabemos que qualquer mídia em papel tem os dias contados e com os livros
didáticos não será diferente. Mas as editoras ainda não acordaram para esta
nova realidade e, por isso, os tablets ainda não terão grande utilidade na
sala de aula e serão apenas mais um peso na mochila.
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Na medida em que lançarem livros para tablets, as editoras serão
forçadas a cobrar apenas pelas atualizações e não mais pelos relançamentos das
edições que trazem conteúdos muito semelhantes aos das edições anteriores. Os
conteúdos baixados nos tablets serão 100% reaproveitáveis e terão que ser
cada vez mais inovadores, interativos e divertidos para entreter os
estudantes. Por mais este motivo, quanto mais rápido o mercado editorial
começar a desenvolver materiais em formato digital, melhor será. Se as
escolas incentivarem o uso dos tablets, as editoras serão obrigadas a
embarcar na digitalização. Isso é tão certo quando a música digital ter matado
o CD.
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Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao/2011/11/17/minha-filha-tablet-hora-e-agora/
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